Figuras de Estilo ou Linguagem - Polissíndeto, Silepse e Sinestesia

19 - Polissíndeto - repetição de conjunções (síndetos).

Ex.: Estudou e casou e trabalhou e trabalhou...

20 - Silepse - concordância com a ideia, não com a forma.

Ex.: Os brasileiros (3ª pessoa) somos (1ª pessoa) massacrados – Pessoa.

Vossa Santidade (fem.) será homenageado (masc.) – Gênero.

Havia muita gente (sing.) na rua, corriam (plur.) desesperadamente – Número.

21 - Sinestesia - mistura das sensações em uma única expressão.

Ex.: Aquele choro amargo e frio me espetava.
Mistura de paladar (amargo) e tato (frio, espetava)

Figuras de Estilo ou Linguagem - Onomatopeia, Paradoxo, Personificação e Pleonasmo


15 - Onomatopeia – uso de palavras que imitam sons ou ruídos.

Ex.: Psiu! Venha aqui!

16 - Paradoxo ou oxímoro - Aproximação de palavras ou ideias de sentido oposto em apenas uma figura.

Ex.: "Estou cego e vejo. Arranco os olhos e vejo." (Carlos Drummond de Andrade)

17 - Personificação, prosopopeia ou animismo – atribuição de características humanas a seres inanimados, imaginários ou irracionais.

Ex.: A vida ensinou-me a ser humilde.

18 - Pleonasmo ou redundância - repetição da mesma ideia com objetivo de realce. A redundância pode ser positiva ou negativa. Quando é proposital, usada como recurso expressivo, enriquecerá o texto:

Ex.: Posso afirmar que escutei com meus próprios ouvidos aquela declaração fatal.

    Quando é inconsciente, chamada de “pleonasmo vicioso”, empobrece o texto, sendo considerado um vício de linguagem: Irá reler a prova de novo. Outros: subir para cima; entrar para dentro; monocultura exclusiva; hemorragia de sangue.

Figuras de Estilo ou Linguagem - Metáfora e Metonímia


   13 - Metáfora - é um tipo de comparação em que o conectivo está subentendido. O segundo termo é usado com o valor do primeiro.

Ex.: Aquela criança é (como) uma flor.

   14 - Metonímia - uso de uma palavra no lugar de outra que tem com ela alguma proximidade de sentido.
    A metonímia pode ocorrer quando usamos:

a - o autor pela obraEx.: Nas horas vagas, lê Machado.  (a obra de Machado)

b - o continente pelo conteúdo
Ex.: Conseguiria comer toda a marmita.
Comeria a comida (conteúdo) e não a marmita (continente)

c - a causa pelo efeito e vice-versaEx.: A falta de trabalho é a causa da desnutrição naquela comunidade.
A fome gerada pela falta de trabalho que causa a desnutrição.

d - o lugar pelo produto feito no lugarEx.: O Porto é o mais vendido naquela loja.
O nome da região onde o vinho é fabricado

e - a parte pelo todoEx.: Deparei-me com dois lindos pezinhos chegando.
Não eram apenas os pés, mas a pessoa como um todo.

f - a matéria pelo objetoEx.: A porcelana chinesa é belíssima.
Porcelana é a matéria dos objetos

g - a marca pelo produtoEx.: - Gostaria de um pacote de Bom Bril por favor.
Bom Bril é a marca, o produto é esponja de lã de aço.

h - concreto pelo abstrato e vice-versaEx.: Carlos é uma pessoa de bom coração
Coração (concreto) está no lugar de sentimentos (abstrato)

Figuras de Estilo ou Linguagem - Elipse, Eufemismo, Hipérbole e Ironia


    9 - Elipse - omissão de palavras ou orações que ficam subentendidas.

Ex.: Marta trabalhou durante vários dias e ele, (trabalhou) durante horas.

   10 - Eufemismo - atenuação de algum fato ou expressão, com o objetivo de amenizar alguma verdade triste, chocante ou desagradável.

Ex.: Ele foi desta para melhor.  (evitando dizer: Ele morreu.)

   11 - Hipérbole - exagero proposital com objetivo expressivo.

Ex.: Estou morrendo de cansada.

   12 - Ironia - forma intencional de dizer o contrário da ideia que se pretendia exprimir. O irônico é sarcástico ou depreciativo.

Ex.: Que belo presente de aniversário! Minha casa foi assaltada.

Figuras de Estilo ou Linguagem - Apóstrofo, Assíndeto, Catacrese e Comparação


   5 - Apóstrofo ou invocação - invocação ou interpelação de ouvinte ou leitor, seres reais ou imaginários, presentes ou ausentes.
Exemplos.: Mulher, venha aqui!

                 Ó meu Deus! Mereço tanto sofrimento?

   6 - Assíndeto - ausência da conjunção aditiva entre palavras da frase ou orações de um período. Essas aparecem justapostas ou separadas por vírgulas.

Ex.: Nasci, cresci, morri.  (ao invés de: Nasci, cresci e morri.)

   7 - Catacrese - metáfora tão usada que perdeu seu valor de figura e se tornou cotidiana, não representando mais um desvio. Isso ocorre pela inexistência das palavras mais apropriadas. Surge da semelhança da forma ou da função de seres, fatos ou coisas.

Exemplos.: céu da boca; cabeça de prego; asa da xícara; dente de alho.

   8 - Comparação ou símile - aproximação de dois elementos realçando pela sua semelhança. Conectivos comparativos são usados: como, feito, tal qual, que nem...

Ex.: Aquela criança era delicada como uma flor.

Figuras de Estilo ou Linguagem - Anacoluto, Anáfora, Antonomásia e Antítese


      Figuras de Estilo ou Linguagem são formas de utilizar as palavras no sentido conotativo, figurado, com o objetivo de ser mais expressivo.
     A seguir, as principais figuras de estilo em ordem alfabética:

1 - Anacoluto- interrupção na sequência lógica da oração, deixando um termo solto, sem função sintática.

Ex.: Mulheres, como viver sem elas?

2 - Anáfora- repetição de palavras.

Ex.: Ela trabalha, ela estuda, ela é mãe, ela é pai, ela é tudo!

3 - Antonomásia - substituição do nome próprio por qualidade, ou característica que o distinga. É o mesmo que apelidado, alcunha ou cognome.

Exemplos.: Xuxa (Maria das Graças)
                 O Gordo (Jô Soares)

4 - Antítese - aproximação de ideias, palavras ou expressões de sentidos opostos.

Ex.: Os bobos e os espertos convivem no mesmo espaço.

Verbos nocionais e não nocionais


     Torna-se viável retomarmos o conceito de que os fatos linguísticos se encontram inter-relacionados entre si. E, por assim dizer, vale mencionar que o estudo ora em discussão se encontra atrelado aos seguintes elementos:


    Nesse sentido, sequencialmente, temos que o verbo ou a locução verbal representa o núcleo central do predicado. Dessa forma, é por intermédio do aspecto apresentado por este (o verbo) que se determina a transitividade verbal. Tal aspecto encontra-se relacionado à existência de duas subdivisões: o grupo dos verbos nocionais e o grupo dos não nocionais.
    Os verbos nocionais são os que exprimem processos, ou seja, indicam ação, acontecimento, fenômeno natural, desejo e atividade mental. Entre estes podemos citar:
pular
trovejar
relampejar
estudar
pensar
querer
pensar
analisar, entre muitos outros.
    Como anteriormente ressaltado, estes verbos representam o núcleo do predicado. Assim como:

Estudamos para as avaliações.
    Temos um sujeito desinencial ou oculto, representado pela 1ª pessoa do plural – nós.

Estudamos para as avaliações – predicado, no qual o núcleo é o verbo estudar (estudamos).
    Aqueles considerados não nocionais exprimem um caráter de estado, o qual se relaciona ao sujeito. Em virtude deste aspecto são denominados verbos de ligação, uma vez que liga o sujeito a uma dada característica – fato que não mais os faz ocupar a função de núcleo. São exemplos desta modalidade:
ser
estar
continuar
permanecer
ficar
virar
tornar-se
andar, entre outros.
    Atendo-nos a alguns exemplos, tais como o verbo andar e virar, são que estes, a princípio, parecem denotar ação. A verdade é que tanto podem pertencer a um grupo quanto ao outro, o que irá distingui-los é o próprio contexto. Portanto, analisemos alguns casos representativos:
A garota anda depressa.   A ação neste contexto parece ditar sua palavra de ordem. Sendo assim, ele classifica-se como nocional.

Márcia anda tristonha.
   Aqui, expressa o estado do sujeito (no caso, o de Márcia). Razão pela qual ele se classifica como não nocional.    Mediante tais pressupostos, voltemos ao esquema anterior no sentido de reforçarmos a ideia relacionada à transitividade verbal: os verbos nocionais, desempenhando sempre a função de núcleo de predicado, classificar-se-ão como transitivos diretos e indiretos.
    Os não nocionais, por denotarem o estado do sujeito, serão denominados verbos de ligação.

Verbo vicário – definindo conceitos


      Possivelmente tal adjetivação (vicário) pode causar-lhe certa estranheza, mas não se preocupe, saiba que não estamos tratando de algo incomum, mas sim de algo que faz parte de nossa rotina, embora, às vezes, imperceptível. Assim, o termo vicário, semelhantemente a muitas outras palavras de nossa língua, deriva-se do latim: vicarius, cujo sentido se atém a “fazer as vezes de”, “que substitui”.
Dessa forma, como há os elementos coesivos, os quais corroboram para a estética textual, evitando assim que o discurso não se torne repetitivo, há os verbos vicários, os quais substituem aqueles anteriormente mencionados, de modo a evitar, também, possíveis repetições. Nesse sentido, podemos dizer que o verbo em referência atua como sinônimo do qual faz as vezes, representado, normalmente, pelos verbos ser e fazer. Observemos, pois, alguns exemplos, de modo a tornar as elucidações ainda mais evidentes:

Ele não viaja mais como viajava antigamente.
Ele não viaja mais como fazia antigamente. Constatamos que o verbo “fazia” substitui o verbo “viajava”.


Íamos convidá-lo a assistir ao filme conosco, contudo não o convidamos.
Íamos convidá-lo a assistir ao filme conosco, contudo não o fizemos.

     Neste caso, temos que o verbo “fizemos”, considerado como vicário, substitui o verbo “convidamos”.
 A cerimônia se realizou, mas não se realizou como todos esperavam.
A cerimônia se realizou, mas não foi como todos esperavam.

     Notamos que o verbo “foi” (verbo ser) substitui o verbo “realizou”.
 Se ela não conta a verdade, não conta porque tem medo.
Se ela não conta a verdade é porque tem medo.

     Aqui, explicitamente temos o verbo “é” (verbo ser) substituindo o verbo “conta” (contar).     Esses exemplos serviram somente de ilustração da ocorrência em pauta, mas, como dito anteriormente, vários outros compartilham da nossa comunicação cotidiana. É só prestarmos atenção que rapidamente os detectaremos.

Gênero das palavras


     Quando se fala em gênero das palavras, este termo nos remete aos conhecimentos dos quais dispomos acerca dos fatos linguísticos. Gênero, por sua vez, representa as flexões que se atribuem às classes de palavras, tais como os substantivos, os adjetivos, entre outros, quanto à classificação em feminino ou masculino. Enfim, flexões que permitem que tais classes permutem, variem.
     Assim sendo, afirma-se que o gênero diz respeito à variação da forma masculina e da feminina, inerente a alguns vocábulos. Ele, assim como tantos outros elementos que perfazem a língua como um todo, torna-se passível de alguns questionamentos por parte de alguns usuários – fato esse que deu origem à finalidade discursiva do presente artigo.
     Dessa forma, no intuito de abordar determinadas ocorrências que retratam o assunto em questão, eis que passaremos a analisá-las e, consequentemente, incorporá-las ao nosso conhecimento.
# O êxtase ou a êxtase?     Devemos levar em consideração que êxtase é um substantivo masculino. Portanto, convém sempre dizermos: O ÊXTASE.

# O musse ou a musse?    Em se tratando da concepção atribuída nos dicionários Aurélio e Houaiss, musse é um substantivo feminino. Logo, A MUSSE.

# O guaraná ou a guaraná?    Guaraná é um substantivo masculino. Portanto, O GUARANÁ.

# O dó ou a dó. Você está com um dó imenso ou uma dó imensa?    Acredite: o correto é O DÓ, proferido na forma masculina.

# O diabete ou a diabete?    Partindo do pressuposto de que diabete ou diabetes é um substantivo comum de dois gêneros, tanto faz. Podemos dizer O DIABETE, A DIABETE, A DIABETES, O DIABETES.

# O chinelo ou a chinela?    Cumpre dizer que ambas as formas são aceitas. No entanto, O CHINELO é a forma mais usual.

# O cal ou a cal?    Cal é um substantivo feminino. Portanto, nada mais conveniente que dizermos A CAL.

# O alface ou a alface?    A ALFACE, visto que tal substantivo é feminino.

# O omelete ou a omelete?   Em se tratando deste caso, vale ressaltar as diferenças demarcadas entre alguns dicionários, uma vez que o Aurélio registra “a omelete”, enquanto que o Houaiss e o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) consideram omelete como um substantivo comum de dois gêneros. Sendo assim, as duas formas são consideradas corretas.

Plural de modéstia


       Ao fazermos referência ao pronome pessoal do caso reto “nós”, temos a impressão de que se trata de uma coletividade, não é mesmo? Pois bem, eis que é a partir desse pressuposto que delinearemos nossa trajetória rumo à compreensão do assunto que ora se faz presente – intitulado de “plural de modéstia”.
      Para sermos precisos e objetivos, tal ocorrência se traduz no emprego da primeira pessoa do plural no lugar da primeira do singular, ou seja, é o mesmo que dizermos “nós estamos satisfeito com o resultado” (fazendo referência ao caso em questão), em vez de “eu estou satisfeito com o resultado”. Sua origem remonta à condição expressa pelos antigos reis de Portugal, em que eles, na tentativa de amenizar a distância que os separava do povo, utilizavam um estilo modesto, fazendo uso do referido pronome. Até que no início do séc. XVI, com D. João III, teve início o absolutismo real, fato que culminou na retomada do uso da primeira pessoa do singular. Todavia, os altos prelados da Igreja ainda continuavam fazendo uso do pronome “nós”, como forma de humildade e solidariedade para com os fiéis. Dessa forma, mediante o crescimento daquela instituição em poder e bens, tal uso passou a “soar” como uma atitude contrária à modéstia, denotando assim um instinto de grandeza – razão pela qual o plural de modéstia é também chamado de plural majestático.
      Prosseguindo com a discussão, torna-se relevante mencionar que o uso de tal forma ainda se faz presente por intermédio de alguns escritores, oradores e políticos, cujo intento, principalmente em se tratando destes últimos, é tão somente evitar marcas de individualismo em seu discurso, fazendo com que os leitores, ouvintes e até mesmo correligionários compartilhem das ideias por eles proferidas, bem como para afastar qualquer noção de vaidade ou orgulho.
      Ao fazer uso desse recurso linguístico o que deve ser levado em conta é que os pronomes e os verbos irão para o plural, contudo, os adjetivos permanecerão no singular, flexionando de acordo com a pessoa que fala ou a quem se referem. Desse modo, vejamos alguns exemplos:

Estamos certo de que honraremos com todos os compromissos de campanha – manifestou o deputado eleito. Sejamos breve e direto – proferiu o apresentador.      Ao final da homenagem, o reitor, ao fazer uso da palavra, disse:

- Sentimo-nos honrado com tamanha atitude de respeito e confiabilidade por parte de todos vocês.      De forma veemente, devemos nos atentar para um importante detalhe: na referida ocorrência, por fazer parte de um discurso o qual se manifesta de modo formal, tem-se a ideia de que o redator e/ou o emissor tem necessariamente que fazer uso dela somente para não “pegar mal”. Ao contrário, desde que ele esteja falando somente em seu nome, e não de uma coletividade ou de uma determinada instituição como um todo, torna-se perfeitamente aceitável o uso da primeira pessoa, ficando estabelecida a concordância entre os termos que regem o enunciado, como em:

Sinto-me honrado com sua presença. Apresento-lhes meus sinceros agradecimentos.      O mesmo ocorre quando a intenção é fazer referência a uma coletividade, na qual prevalecem os mesmos aspectos relacionados à concordância, tais como:

Sentimo-nos honrados com a homenagem.
Estamos empenhados em prol dessa luta.
Somos conscientes do risco que corremos.

Verbos impessoais

Verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito

       Verbos impessoais... o próprio nome parece nos fornecer algumas pistas rumo a desvendarmos os traços peculiares que norteiam tal assunto, concorda?
      Pois bem, ele é impessoal porque não existe pessoa verbal, ou pelo menos nem todas elas. Mas, primeiramente, torna-se essencial compreendermos que os chamados verbos impessoais pertencem àqueles verbos denominados defectivos, os quais não possuem conjugação completa, tendo em vista os tempos e pessoas que integram as conjugações verbais de uma forma geral. Tal aspecto se deve a não existência de determinados fatores, tanto de ordem morfológica, quanto eufônica (referente ao som que uma determinada palavra produz ao ser pronunciada).
      Assim sendo, afirmamos que esses verbos (impessoais) apresentam somente a terceira pessoa do singular, visto que não possuem sujeito. Vejamos, pois, quais são eles:
* Aqueles que indicam fenômeno da natureza, tais como:

Nevar
Relampejar
Trovejar
Ventar
Garoar, entre outros.

Chovia bastante quando saímos.

* Verbo haver indicando dois sentidos:
- Sentido de existir:
muitas pessoas no pátio. (existem...)

- Sentido de tempo decorrido (passado):
dois anos não o vejo.

* Verbos estar e fazer, quando indicarem:
- Clima:
Faz frio hoje.

- Tempo:
Está bastante tarde.

As divisões da gramática


      Muito se fala sobre morfologia, sintaxe, fonologia, mas é bem provável que poucos conheçam suas reais características. Pois bem, ao estabelecermos familiaridade com os fatos que norteiam a língua, todos eles prescritos por uma infinidade de gramáticas, umas mais complexas, outras nem tanto, constatamos que estes são dotados de certa complexidade.
     Cabe dizer também que estas gramáticas optam por estudá-los de maneira separada, tendo em vista os traços que os demarcam. Razão pela qual as gramáticas são divididas em partes específicas.
     Até mesmo em se tratando dos ambientes de sala de aula, vale mencionar que os educadores não têm essa preocupação em repassar tal aspecto ao aluno, razão pela qual ele apenas apreende acerca dos conteúdos e não sabe distinguir a que divisão pertencem. Em virtude de tal ocorrência, no intuito de nortearmos nosso conhecimento no que diz respeito a esse assunto, o artigo em pauta tem por finalidade ressaltar algumas características pertinentes, apontando sobre essas divisões os respectivos traços que as delineiam. Observemos, pois:
Fonologia – Tem por objetivo estudar acerca dos fonemas ou sons da língua e as sílabas formadas por tais fonemas. Nesse ínterim, estão presentes aspectos relacionados à ortografia, à ortoepia (estudo da articulação e pronúncia dos vocábulos) e à prosódia (estudo da acentuação tônica dos vocábulos).

Morfologia – Compreende o estudo das palavras e os elementos que as constituem. São atribuídos a esse conjunto de informações: a análise da estrutura, a formação e os mecanismos de flexão referentes às palavras. Assim sendo, fica a cargo da morfologia apontar acerca de todos os aspectos relativos aos substantivos, adjetivos, advérbios, pronomes, conjunções, enfim, todas as chamadas classes de palavras.

Sintaxe – A sintaxe, por sua vez, tem como foco principal a análise estrutural dos termos que compõem as orações e os períodos, tendo em vista as relações que se estabelecem entre estes. Compreende, portanto, o estudo dos termos essenciais da oração (sujeito e predicado), termos integrantes desta (complementos verbais, complemento nominal e agente da passiva) e os termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e vocativo).