Ao compreendermos acerca das particularidades que norteiam as classes gramaticais, uma a que sempre fazemos referência é o fato de algumas serem passíveis de flexão e outras não. Entre as que demonstram tal aspecto estão os substantivos, adjetivos, artigos, numerais, alguns pronomes e verbos. Integrando as que não se flexionam estão os advérbios, preposições e conjunções.
Tal pressuposto nos permitirá compreender efetivamente o assunto que ora se evidencia – o fato de o termo “só” ora ser passível de flexão, ora não. Retratando o sentido de sozinho, ele ocupará a função de um adjetivo, concordando, portanto, com o termo a que se refere. Vejamos alguns exemplos:
"Os garotos estão sós há um bom tempo."
Constatamos que a palavra em questão concorda com o substantivo “garotos”, o qual se encontra pluralizado.
"Ele se sentia muito só."
Idem à análise anterior.
Representando a função de advérbio, denota o sentido de “apenas”, “somente”, tornando-se invariável.
"Gostaria de só lhe dar um abraço." (apenas lhe dar um abraço)
"Viajarei só amanhã." (somente)
Mediante tais pressupostos, vale ressaltar acerca de mais uma particularidade: o fato de o advérbio “só” possuir valor restritivo, razão pela qual a posição em que ele se encontra disposto na oração representa um aspecto de grande significância. Sendo assim, analisemos:
"Os garotos, amanhã, só treinarão." (não jogarão oficialmente)
"Os garotos jogarão só amanhã." (e não hoje)
Por meio dos exemplos, há que se constatar que as diferentes posições assumidas pelo termo em referência - uma vez considerado como um advérbio impróprio ou uma palavra denotativa de exclusão - evidenciam o termo que por ele é modificado. Dessa forma, concluímos que no primeiro enunciado ele modifica o verbo (só treinarão, mas não realizarão outro procedimento). Já no segundo, modifica o advérbio (só amanhã, não outro dia).
Essas afirmações, uma vez elencadas, capacita-nos a construir discursos bem elaborados, claros e precisos, abstendo-os de quaisquer traços de ambiguidade, tendo em vista o contexto em que uma determinada palavra foi empregada.
Tal pressuposto nos permitirá compreender efetivamente o assunto que ora se evidencia – o fato de o termo “só” ora ser passível de flexão, ora não. Retratando o sentido de sozinho, ele ocupará a função de um adjetivo, concordando, portanto, com o termo a que se refere. Vejamos alguns exemplos:
"Os garotos estão sós há um bom tempo."
Constatamos que a palavra em questão concorda com o substantivo “garotos”, o qual se encontra pluralizado.
"Ele se sentia muito só."
Idem à análise anterior.
Representando a função de advérbio, denota o sentido de “apenas”, “somente”, tornando-se invariável.
"Gostaria de só lhe dar um abraço." (apenas lhe dar um abraço)
"Viajarei só amanhã." (somente)
Mediante tais pressupostos, vale ressaltar acerca de mais uma particularidade: o fato de o advérbio “só” possuir valor restritivo, razão pela qual a posição em que ele se encontra disposto na oração representa um aspecto de grande significância. Sendo assim, analisemos:
"Os garotos, amanhã, só treinarão." (não jogarão oficialmente)
"Os garotos jogarão só amanhã." (e não hoje)
Por meio dos exemplos, há que se constatar que as diferentes posições assumidas pelo termo em referência - uma vez considerado como um advérbio impróprio ou uma palavra denotativa de exclusão - evidenciam o termo que por ele é modificado. Dessa forma, concluímos que no primeiro enunciado ele modifica o verbo (só treinarão, mas não realizarão outro procedimento). Já no segundo, modifica o advérbio (só amanhã, não outro dia).
Essas afirmações, uma vez elencadas, capacita-nos a construir discursos bem elaborados, claros e precisos, abstendo-os de quaisquer traços de ambiguidade, tendo em vista o contexto em que uma determinada palavra foi empregada.