Enquanto conhecedores natos dos aspectos relacionados às peculiaridades linguísticas, que, diga-se de passagem, são um tanto quanto complexas, muitas vezes atribuímos significado, grafia, dentre outros aspectos, a determinadas expressões de forma errônea.
Mesmo em se tratando de algo natural, inerente à referida conduta, é sempre bom que estejamos cientes acerca da forma correta, para que, assim, não subvertamos os postulados a que se devem os padrões convencionais da língua.
Assim sendo, colocamo-nos na condição de conhecedores de duas triviais expressões, levando-se em consideração suas principais características e, consequentemente, suas reais circunstâncias de uso. Diante disso, vejamos:
Ter que / ter de
Mesmo em se tratando de algo natural, inerente à referida conduta, é sempre bom que estejamos cientes acerca da forma correta, para que, assim, não subvertamos os postulados a que se devem os padrões convencionais da língua.
Assim sendo, colocamo-nos na condição de conhecedores de duas triviais expressões, levando-se em consideração suas principais características e, consequentemente, suas reais circunstâncias de uso. Diante disso, vejamos:
Ter que / ter de
"Temos que estudar para a avaliação de amanhã."
Estaria correta tal colocação?
Nesse caso, o correto seria utilizarmos a expressão “ter de”, uma vez que esta denota obrigação, necessidade em relação a um determinado assunto – a de se preparar para a avaliação –, tornando, assim, evidenciada:
"Temos de estudar para a avaliação de amanhã."
A expressão “ter que” é aplicável em situações que revelem a ideia de “ter algo para”, como em:
Nesse caso, o correto seria utilizarmos a expressão “ter de”, uma vez que esta denota obrigação, necessidade em relação a um determinado assunto – a de se preparar para a avaliação –, tornando, assim, evidenciada:
"Temos de estudar para a avaliação de amanhã."
A expressão “ter que” é aplicável em situações que revelem a ideia de “ter algo para”, como em:
Constatação efetivada, pois temos a noção de algo para executar.
Então, atente-se para este fato, uma vez que a análise contextual parece proferir sua palavra de ordem.
Dentre ou entre
Torna-se importante ressaltarmos para o fato de que “dentre” se revela pela contração “de” + “entre”. Desse modo, aplica-se somente aos verbos que exijam ao mesmo tempo as duas preposições, tais como: "sair" de, "surgir" de, e demais similares. Como por exemplo:
"Dentre todas as cartas, ele tirou justamente aquela premiada."
Não havendo a condição acima prescrita, usa-se “entre”, de acordo com os seguintes casos:
"Não há nada entre Pedro e Letícia."
Torna-se importante ressaltarmos para o fato de que “dentre” se revela pela contração “de” + “entre”. Desse modo, aplica-se somente aos verbos que exijam ao mesmo tempo as duas preposições, tais como: "sair" de, "surgir" de, e demais similares. Como por exemplo:
"Dentre todas as cartas, ele tirou justamente aquela premiada."
Não havendo a condição acima prescrita, usa-se “entre”, de acordo com os seguintes casos:
"Não há nada entre Pedro e Letícia."
"Entre os dois alunos, prefiro o primeiro."